Após sonhos e "milagres", novo Parque Verde de Loures é inaugurado em fevereiro
Da Redação com a Lusa
Hoje, numa visita ao parque, com uma área de 35 hectares, o cardeal Américo Aguiar considerou a obra com "um dos legados" da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorreu em agosto de 2023, lembrando que o local onde se realizaram os principais eventos do encontro mundial de jovens com o Papa -- vigília e celebração final -- "acaba por se transformar num parque de lazer".
"Significa uma reconciliação da população com a zona ribeirinha, que não acontecia há tantas décadas", disse, considerando que, "se não fosse a coragem e a decisão" do Papa Francisco em escolher Portugal para acolher a JMJ, não se estaria no local.
O principal rosto da organização da Jornada lembrou também que, em meados de 2019, quando se deslocou ao terreno e lhe foi dito que seria uma das possibilidades, viu "um espaço pouco recomendável" fosse para o que fosse e, afinal, "concretizou-se, realizou-se com trabalho, a dedicação e o empenho de todos os protagonistas".
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, reconheceu também que a obra só foi possível devido à realização da JMJ no local, recordando as décadas em que os habitantes do concelho "se habituaram a ver contentores de seis e sete pisos sem qualquer tipo de hipótese de usufruir da sua zona ribeirinha".
"Houve uma união muito forte, muito sólida com o anterior Governo (...) para que a JMJ pudesse ser aqui, pudesse ser o sucesso que foi e ficar este legado", disse Ricardo Leão, adiantando que no concelho vivem 210 mil pessoas e só naquele espaço, entre Sacavém, Bobadela e Santa Iria, vivem 150 mil pessoas.
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